quinta-feira, 3 de maio de 2012

O Pré-release de AVR...




Olá, pessoal... eu quero jogar um jogo!



E na verdade eu joguei... Ele se chama Magic the Gathering, um card game de estampas colecionáveis, que teve um evento denominado Pré-release nesse último final de semana.

O evento foi realizado em Taubaté e irei fazer um report um pouco diferente de como eu esperava que fosse e de como realmente foi o evento.

- O ambiente:

Expectativa: Ao saber que o evento seria realizado valendo pontos para o ranking da Liga Arena (ao qual eu liderava por poucos pontos, em um dispusta bastante acirrada) , procurei me preparar melhor do que faria em um limited qualquer. Joguei um selado de DKA e INN uma semana antes, onde eu abri uma pool bastante justa e podendo usar um arquetipo que gosto bastante no formato: Br Vamp com Olivia Voldaren,  Bloodline Keeper, 1 comandante, e por volta de 8 removals. 



Joguei muito mal em alguns jogos, porém o deck me levou sozinho ao vice-campeonato, por conta das bombas e da zica de meus oponentes. Isso me desanimou em certo ponto, pois tive que contar com a sorte para a obtenção do bom resultado, e foquei em dissecar o spoiler de AVR, e tentar ler o máximo possível as opiniões dos players nas "análise card by card" na blogosfera afora. 
Vi que haviam muitas bombas, anjos gordos, e um ambiente muito lento. Além disso, eu achava elo espiritual uma habilidade muito hipervalorizada.

Realidade: Realmente eu estava certo. Mas o que eu vi foi algo além do "montar um deck de acordo com as bombas que eu abrir". Praticamente em todas as mesas tinha alguém jogando de RW ou RWx, incluindo eu mesmo. Ao final do campeonato, os 3 primeiros colocados estavam nessas cores. Notei que o ambiente estava realmente lento, e que esse  arquetipo tendia a segurar o jogo com removals e colocar pressão com os humanos de custo até 3, e a partir daí, poderia finalizar com um anjo obeso. Sem contar, que dos milagres editados, os que notei que realmente podiam mudar o rumo de uma partida foram os dessas duas cores (com destaque para os dois míticos Fogueira dos Malditos e Súplica aos Anjos, e o Terminus que podem ser jogados satisfatoriamente pelo seu custo normal). Além disso, aprendi que elo espiritual é uma habilidade valiosa, e que rende boas combinações e combate tricks.

- Minha pool:

Expectativa: Tentar abrir algum anjo obeso e umas remoções de qualquer outra cor para splashar com o branco. 






Somente em caso de bomba inimaginável em outra cor, que abortaria esse plano inicial. Em caso de abrir somente lixo, tentar fazer dinheiro com as cartas tiradas e quem sabe dropar e zoar quem estava jogando, e ver o ambiente para poder jogar o pré do dia seguinte.

Realidade: Logo de cara, o meu plano C deixou de ser uma opção (a querida Devir deixou o organizador na mão, e só enviou parte do material, somente podendo ser realizado um evento). Com isso, era tudo ou nada. E foi tudo. Logo no primeiro booster eu abro um Anjo da Ascensão da Glória, acompanhado de um Arcanjo e um Golpe Justo. Bom indício, de que o branco era uma cor a se seguir. 





Porém o booster seguinte me presenteia com um Fogueira dos Malditos (a carta que, mesmo vindo quase sempre na mão inicial, me rendeu a maioria dos jogos). Quase tive um orgasmo nerd ao ver nesse booster um Descontentes de Kessig, seguido de um Pilar de Chamas. Os outros 4 boosters, fecharam meu deck com 23 cards que eu realmente queria usar, sem filer nem aquele card "OMG, pq raios eu estou usando isso?". Entres os outros cards vieram um Terminus, outra cópia de um Pilar de Chamas e de um Descontentes de Kessig, e nada mais nada menos que 15 humanos, todos distribuídos entre drops 1, 2 e 3. Destaques para dois Líder da Revolta, um Atacante de Kruin, um Lanceiro de Hanweir, um Peregrino da Mata Vizinha, um Defensor do Midvast e um Capelão Devotado. Usei também uma cópia de Desafio à Morte (que sequer cheguei a usar, sempre sendo o win more em minha mão) e uma de Armamentos Angelicais (que mr foi bastante útil em todas as vezes que me veio na mão). 
Ainda me dei ao luxo de deixar de fora dois Desvio Nebular (que talvez, hoje, usasse ao menos um em MD) e um Profeta Louco (que acabou não me fazendo muita diferença). Meu deck pendia mais para o vermelho, então eu optei por 17 lands, sendo 9 montanhas e 8 planícies. No fim, estava com um deck do qual esperava um bom resultado, talvez até o título.

PS: Tirei também uma Maestria Temporal e acabei "pagando a inscrição".

- Os jogos:

- 1ª jogo - Tiozão dono do bordel - RW

Expectativa: Pouco antes do começo desse jogo, eu já tinha ouvido comentários de que ele é dono de um conhecido bordel das redondezas. Não sei se era verdade ou não, mas eu como sou um cara que quase não tiro sarro de ninguém, comentei tal fato com um simples "E aí Hugh Hefner, como é saber que a maioria aqui gasta metade do salário com MTG e metade do salário com você???"... 






Ele riu, e isso acabou tornando o jogo menos tenso do que seria uma estréia.

Realidade: Eu curvei de drop 1 (Alvanel e no segundo jogo Justiceiro de Somberwald, quando ele tinha o 2/1 vigilância para block) , drop 2 (nos dois o Peregrino da Mata Vizinha) e drop 3 (primeiro o Líder da Revolta e depois  Lanceiro de Hanweir). No primeiro jogo ele chegou a colocar um bixo em jogo, que foi par ao exílio por um Pilar de Chamas, já no segundo ele morreu um turno antes, por um Fogueira do Malditos (levando os dois bloqueadores dele, além dos pontos de vida restante, contabilizando o alpha ataque). Foi bem mais simples e fácil do que eu esperava, tanto que fui o primeiro a encerrar o jogo, e ainda cantei uma música no Karaokê (Cinco Patinhos - Xuxa Meneghel) para ganhar um Despise foil, que me valeu um lanche, após sua venda para o Lelis.

- 2ª jogo -Ricardo Naldi "Cabeça"- UB





Expectativa: O Ricardo e eu temos uma longa história, desde antes do MTG (tá, isso ficou bem gay). Ele é o organizador dos torneios na região, e minha noiva costuma dizer "Mor, a gente pode sair esse final de semana, ou você tem que pedir autorização pro Ricardo?" em alusão ao fato de todo fim de semana ter ao menos um torneio da Liga Arena. O conheço há pelo menos 10 anos, e ele evoluiu muito mesmo no jogo. Antes eu sequer cogitava perder para ele, e ele sabe disso. Hoje em dia, são jogos bastante parelhos e sei que ele só não é um jogador melhor do que já é, por ter que se sustentar como dealer e ter que conciliar com a vida de player.
Eu havia visto a pool dele e ele (além de ser cagão e tirar uma Maestria Temporal FOIL!!!) tirou um Griselbrand, um Ceifador de Almas, e alguns bixos flyers. Tava com uma boa pool, e eu temia por esse jogo.

Realidade: O primeiro game o meu deck fez o que se esperava dele, curvando os humanos, dando dano com o lifelink do elo espiritual me dando tempo para buscar a Fogueira dos Malditos que tirou os bixos dele do campo de batalha. notei que ele zicou um pouco, e não conseguiu desenvolver bem por conta da pouca quantidade de lands. No segundo game, ele fez uma Tumba de Anjo no turno 3, que me causou dano o suficiente para me matar, porém os removals (um Golpe Justo, e um Pilar de Chamas que retiraram os bixos que ativaram o artefato) e o lifelink do Peregrino da Mata Vizinha me deram tempo o suficiente para esperar um Anjo da Ascensão da Glória que trouxe os humanos de volta (inclusive o Descontente de Kessig) que acabaram dando dano o suficiente para finalizar o jogo. Foda foi que o game 2 demorou muito, e acabou não dando tempo para cantar e ganhar um Tectonic Edge foil. :P

- 3ª jogo -Lucas - URW que nunca zicava mana

Expectativa: Senão me engano, eu já o havia enfrentado em um champ Legacy ou algo do gênero na loja de Taubaté. E ele tinha acabado de enfrentar um de nossos colegas (Caju) e tinha "passado o carro". Ele tinha tirado uma Tamiyo, a Sábia da Lua, e todos nós sabemos o quanto um planinauta pode ser injusto no limited. Ainda mais um planes que te impede de usar seu melhor atacante ou melhor bloqueador por dois turnos. Fui bastante apreensivo para este jogo.




Realidade: O primeiro game foi bem feito para eu aprender a muligar mãos duvidosas. Fui com duas montanhas, um Pilar de Chamas, um Descontente de Kessig e cards brancos. Subestimei meu oponente e a Lei de murphy, e acabei comprando mais 3 montanhas, por algo em torno de 10 turnos. Mesmo assim, meu oponente jogou errado, e ainda perdi por um turno, pois usei o segundo Pilar de Chamas em um bicho dele, e ele acabou o game com 2 de vida. Sideei um Autoridade de Comandante no lugar de um Desafio à Morte, pois notei que ele não tinha muitos removals e pretendendo rushar ou matá-lo sem precisar atacar, com a ajuda dos Descontente de Kessig. Deu certo, e mesmo ele baixando a planinauta oriental, não houve tempo para abusar de suas habilidades, pois a mesa estava ao meu favor, e mesmo uma quantidade expressiva de draws com a habilidade da Tamiyo, não foi suficiente para devovê-lo ao jogo, levando um alpha ataque aliado à entrada do outro Descontente de Kessig, dando algo em torno de 6 de dano (nesse game, eu baixei o Cátaro Fervoroso, tirando um bloqueador dele, e ataquei com todos os bixos menos ele, o que acabou me deixando bastante chateado com esse meu erro, pois na hora julguei que foi a pressa em terminar o game). No último jogo, eu vim curvado com humanos no turno 1, turno 2, turno 3 com o Cátaro Fervoroso, impedindo o block do drop 3 dele. comecei a juntar muitos humanos, e tinha um Peregrino da Mata Vizinha e um Lanceiro de Hanweir cada um dando suas habilidades para outras duas criaturas. ELe estava próximo da red zone, e tinha dois bloqueadores, e eu topdecko a Fogueria do Malditos da vitória. Esse jogo foi bastante complicado, e dois erros meus (não muligar e não atacar com um bixo com ímpeto), poderiam ter dado outros números para o match.

- 4ª jogo -José Maurício Magraner - RW

Expectativa: O Zé também é amigo de longa data, e meio que fui eu que "despertei" ele para o MTG competitvo novamente. Ele é um dos melhores players da região, tendo feito vários top 8 nos torneios em Sampa e na Kinoene (tendo inclusive ganho o PTQ Santiago e indo para o Chile jogar o GP) e quando não tá na gandaia e pode jogar é um adversário bastante difícil. Eleabriu a pool na minha frente, e tinha a cor preta mais absurda possível. com muitos removals, bombas, porém sem se sustentar sozinha, e muitos cards que não possibilitariam um splash. Ele optou sabiamente pelo RW sem bombas porém com maior sinergia, bixos mais  rápidos, e tudo mais que o arqetipo oferece. E eu sabia que teria que dar o melhor de mim para poder ganhar (Piada interna: E ainda tinha o efeito Overrun).

Realidade: O primeiro game eu abri uma mão com apenas uma fonte de mana e resolvi muligar. A minha mão de seis cards me ofereceu algo parecido, porém com um Justiceiro de Somberwald e um Pilar de Chamas, além de um Anjo da Ascensão da Glória, um Descontente de Kessig e outro humano qualquer. Eu julgava uma mão justa, me dando a oportunidade de segurar até um drop 2  dele com resistência 1 (com o Justiceiro), e ainda tinha o removal para um bixo maior. Porém, eu até comprei a planíocie ppara fazer par com a montanha da mão inicial, mas perdi o land drop por 3 turnos seguidos. E o zé não parava de fazer bichos. Com isso, quando achei a 3º land, tive usar meus bixos para champ block. Eu já estava pensando no segundo game (grande erro meu), quando comecei a comprar landa atrás de land. Quando fiquei somente com o anjo na mão, eu topdeckei a planície da alegria, e devolvi algo em torno de 3 humanos do cemitério para o campo de batalha (inclusive dando os primeiros pontos de dano nele, com um Descontentes de Kessig). O Zé pegou o anjo, leu, e meio que desacreditou da minha maldita sorte. Eu compreium Lanceiro de Hanweir, baixei dando a iniciativa para os Descontentes de Kessig e fiz as contas, e resolvi atacar com todos os bixos (pois ele tinha algo em torno de 4 bixos, e  dando block, não teria como me matar na volta, pois eu tinha um bloqueador. Porém calculei errado, e ele não bloqueou nunhum bixo, ficando com somente um de vida, e me matando na volta. Fiquei bastante chateado com mais um erro, e vi que nesse caso eu já estava reclamando de minha sorte e vislumbrando o segundo game, porém tive a chance de virar a partida e não aproveitei. 






Fui para o segundo jogo, e abri uma mão de humano drop 1, drop 2, drop 3, dois Descontentes de Kessig e um land de cada cor. Curvei até o terceiro turno, com a ajuda de um land drop, e com mais um humano que comprei, fiz Descontentes de Kessig para 4 e 5 de dano respectivamente nos turnos que se sucederam. Fiquei bastante impressionado com a velocidade do deck e a sinergia que ele apresentou, mesmo com a derrota no primeiro game. No ùltimo game, abri com dois humanos drop 2 e 3, três lands, um Arcanjo e uma Fogueira dos malditos, que no turno certo, tirou dois bloqueadores dele, e dois pontos de vida, para selar o jogo com um atque de 3 humanos.
Nos cumprimentamos, comentamos sobre o bom jogo e como minhas bombas fizeram a diferença. E fomos para a última rodada, vendo que dificilmente não faríamos top 4.

Eu estava em primeiro no stand, e em seguida vinham o Pikanso, o Zé e o Thiago Casassanta que tinha um deck com dois Vexing Devil, três pilar de Chamas, um Restoration Angel e dois Golpe Justo. Porém, era um jogador menos experiente do que o Pikanso, cuja eu mal sabia qual decj estava. De qualquer forma, eu teria dificuldades de uma forma ou de outra.

- 5ª jogo - Paulo Kay (Pikanso) - RW

Expectativa: O Pikanso todo mundo conhece. É um jogador com bastantes resultados no MTG nacional. Já ganhou bastante torneios, e ultimamente se diz "aposentado" mas sempre que volta para jogar "just for fun" acaba faturando um torneio. E eu o havia enfrentado em duas oportunidades em torneios anteriores e eu NUNCA o venci. Eu que já havia vencido o PV e o Felipe (!) e tinha esse tabu contra o Pikanso. Eu não imaginava do que ele estava jogando, realmente. Mas ele viu de perto alguns de meus jogos, e sabia das bombas do meu deck. Eu tinha a expectativa de um jogo bastante difícil.

Realidade: O primeiro game eu abri uma mão justa, com a sempre mal vinda Fogueira dos Malditos na mão inicial. Porém, o Pikanso só baixou planícies e um Fortaleza dos Matadores, que me fez ver que ele tinha zicado montanhas. Não foi difícil ganhar de uma oponente que só podia baixar metade do deck. 

No segundo jogo, eu vim muito bem, mesmo após um mulligan para 5. E depois de um Teminus para cada lado (onde os meus dois Descontentes de Kessig tinham ido pro fundo do grimório), ele baixou um Redentor dos Noite Dourada, ganhando 8 de vida com outros três bixos em campo, e em seguida um insuportável um Armário de Nárnia do Conjurador (que faria o efeito de blink com o anjo, ganhando vida todo fim de turno dele). Nesse momento ele estava com 7 de vida, indo a 15 com o efeito do anjo. Eu tinha um Arcanjo, um Anjo da Ascensão da Glória e outros dois humanos. Parei para pensar um pouco, e vi que iria causar 1 por turno apenas, e esse valor seria relativamente diminuído conforme ele baixasse mais criaturas. Como os dois Terminus me deixaram bastante criaturas no fundo do grimório, e eu estava no top deck mode on, só enxerguei um top deck de Fogueira dos Malditos como opção, já que o Capelão Devotado foi para o fundo também com o Terminus. Ela não veio em dois turnos, e optei por conceder e me focar no game derradeiro.



No último game, os dois vieram um pouco zicados, perdendo alguns land drops. Porém, ele logo encontrou os lands no seu topo, enquanto eu buscava 7 lands para baixar meu anjo e voltar os humanos que entraram dando chump blocks, trocando com os bixos dele. Até consegui baixar, porém tomei um Terminus, frustando meus planos. Ele baixou o anjo do combo de vida em seguida, e foi minha vez de topdeckar o Terminus, e usá-lo pelo custo de miracle. Nesse momento eu tinha um Justiceiro de Somberwald e a Fogueira dos Malditos na mão, desde a mão inicial. E ele tinha um pouco mais de vida que eu (que havia estabilizado em 4 de vida e via meu oponente sem cards na mão). Eu dei um draw de land, baixei e dei a fogueira para 3, somente para o efeito Fireball (deixando ele com 6 de vida), sobrando ainda uma mana vermelha bara baixar o bixo 1/1. E passei, para ele dar draw e também passar. Sem cards na mão, eu comprei um Descontentes de Kessig, baixei-o, levando o Pikanso à 4 de vida, bato com o 1/1 e passo o turno. E então ele baixa um bixo aleatório 2/2 e passa. Eu dei draw de land, segurei-a na mão, e optei por atacar com tudo no bixo 2/2 dele, pois ele seria obrigado a dar o block, para não morrer (pois ele tinha levado a pior no dois Terminus, com muitos bixos no fundo do grimório). É o que ele faz, trocando meu bixo 3/1 com o dele, e ficamos os dois sem cards na mão e somente com terrenos, e o Justiceiro do meu lado da mesa. Ele compra, sorri, diz “Acho que ganhei”, pensa um pouco, e fala “É tá certo, ganhei mesmo. E baixa um Cátaro Fervoroso, impedindo meu block com o Justiceiro e pumpando com a Fortaleza dos Matadores para me dar exatos 4 pontos de dano.

Foi triste, pois meu top deck seria um Pilar de Chamas. Mas, enfim, em minha opinião eu não deveria ter tido o medo do possível empate no segundo game caso não conseguisse reverter. Confiei no deck e acabei me dando mal. Não joguei errado o terceiro game, porém o único topdeck que o salvaria, veio no momento certo, premiando o bom campeonato do Pikanso.

No final, acabei ficando em segundo, e faturando 7 pontos para o ranking da Arena e 10 boosters , de onde tirei dois Vexing Devil.

Notei também que meus instintos me salvaram em alguns jogos, como por exemplo o fato de eu não tirar o Capelão Devotado do MD, mesmo após as orientações do pessoal, e ele me salvou em dois ou três jogos ao remover artefatos e encantamentos chatos.

Props:

-          Zé, pelo efeito Overrun e pela carona





-          Lelis, por ter ficado em 87º e me deixado abrir diferença no ranking Arena;
-          Para o Labastie e o Ricardo que se juntaram para fazer esse torneio, que diga-se de passagem, foi muito divertido e bem organizado;
-          Para minha sorte em abrir os boosters;
-          Para o Fogueira dos Malditos que em 99% dos jogos foi FTW;
-          Ricardo e Tub pelas risadas;
-          Julio pelas dicas com o deck;
-          Ao karaokê ao fim de cada rodada e aos brindes do Helvault;

Slops:

-        Para todo mundo torcendo contra mim, para que eu não ganhasse e não abrisse distância no ranking. Me senti na época do Shumacher na Ferrari, quando todo mundo tinha raiva dele, e torcia contra;
-          Para a fome que passei, pois só tinha esfiha para comer;
-          Para a bendita Fogueira dos Malditos que veio na mão inicial em 75% dos jogos;





-          Em especial aos lojistas que tentam de toda a forma obter lucro, sem se importar se dessa forma estarão lesando os jogadores e, com isso, deixando de fidelizar os clientes. Hoje em dia, com a globalização, baixa do dólar e o fácil acesso a internet, fica fácil conseguir cards e locais para se jogar (mesmo que on-line), dificultando o antigo bordão "Não quer jogar/negociar comigo??? Tem quem queira!". Não serão lojistas mau intencionados que farão os jogadores de bem deixarem de jogar e buscar a diversão com esse joguinho de cartinhas do capeta. Já fui lojista e sou amigo pessoal de dois, e sei que pode se ganhar dinheiro sem enganar, ludibriar, enrolar, roubar sua clientela. Basta ter preços condizentes com o mercado, ser prestativo, e oferecer o que queremos: um espaço legal para jogar com o mínimo de estrutura e premiações atrativas em torneios sancionados. Fica a dica para aqueles que dificilmente vestirão a carapuça.




Rafael Mattos "Rato"

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