No
artigo passado eu escrevi sobre o porquê de eu ter começado a jogar Magic, e
hoje vou continuar explorando essa ideia, mas de maneira um pouco diferente.
Porque eu, passados nove anos, continuo jogando?
Como
eu disse no artigo passado, joguei, toda semana, fielmente, enquanto eles
duraram, todos os torneios da saudosa Comando Games. E eles duraram cerca de
dois anos! Eram campeonatos que variavam entre quatro e dez pessoas, sendo os
primeiros muito mais comuns, e eu, apesar de tão poucos oponentes e da
gigantesca quantidade de torneios jogados, só debutei como campeão após cerca
de um ano e meio, no primeiro Anime Guará com Magic, já em 2006 (evento esse
onde eu conheci o Ricardo, Anselmo, Madruga e vários outros – o Rato, para
minha infelicidade, eu já conhecia). Mas então, se não eram pelos resultados,
porque eu continuava jogando?
Não
foi fácil descobrir esse motivo, mas vamos falar sobre o que esse jogo
representava para mim.
No
Magic eu tive a oportunidade de fazer alguns dos melhores amigos que tenho
hoje. Pessoas que, de outra maneira, eu jamais teria conhecido. Esse parece um
bom motivo, mas ele não explica o porquê de eu ter continuado a jogar mesmo nas
várias vezes que meu grupo de jogo parou (o próprio Ricardo parou umas duas
vezes, fazendo com que os campeonatos da região parassem, até que ele conheceu
a Amanda e ela o fez retornar com força à esse mundo!). Ou seja, na época, não
eram as amizades que me mantinham no jogo, apesar de ser boa parte dele.
Nesses tempos,
sem ninguém mais com quem jogar, eu continuava a comprar cartas, aumentando
minha coleção a cada desistente, mas apenas minha coleção não é o suficiente
para explicar minha permanência no jogo, uma vez que, por dois momentos, tive
que praticamente parar de comprar cartas, chegando até mesmo a tentar vender
minha coleção por problemas financeiros, mas mesmo nesses momentos eu não
deixei de jogar.
Nem mesmo o
motivo que me trouxe para o Magic continua a me interessar tanto. As histórias novas
decaíram muito em qualidade após o surgimento das cartas de planinauta,
forçando novos personagens sem praticamente nenhuma ligação com as histórias
antigas, viajando por mundos sem qualquer conexão com a antiga Dominária.
Também nunca
tive a pretensão de me tornar um pró-player. Mesmo adorando jogar campeonatos
grandes e as viagens com a galera da Arena, só de pensar em treinos minha
animação já diminui drasticamente. Mesmo tendo sonhos molhados com a
possibilidade de ganhar um nacional, isso se dá mais pela viagem que eu
ganharia do que com a vaga para o mundial.
Então, porque
raios eu continuo jogando?
Acredito ter
resolvido essa questão na última conversa que eu tive com o Chico – e o fato de
ambos estarmos bêbados mostra o nível de sinceridade da conversa. Conversa vai,
conversa vem, e ele me perguntou qual foi a época que eu mais gostei de jogar
Magic. Minha resposta foi: “Hoje em dia”. Afinal, hoje temos uma loja onde
podemos ir, a qualquer momento, podemos conversar, beber, falar mau do Rato, cantar
com o Aloyr, zoar o Baby e, quando cansamos disso tudo, jogar um pouco de
Magic. Agora, pensando melhor na resposta que eu dei pro Chico, percebo que me
enganei. Hoje em dia, desde que eu comecei no Magic, é a época que eu menos
gosto de jogar. Os motivos que eu tive para começar a jogar não me importam
mais, mesmo minha coleção não tem mais tanta importância. Esses motivos podem
ter sido importantes no passado, mas hoje eu consigo dizer que eu continuo
jogando pelos amigos que eu fiz e ainda faço nesse jogo, sejam os mais antigos
como Rato e Igor, sejam os mais novos, como o Mateus ou Patrick, seja o Baby.
Aaron, Aires,
Aloyr, Amanda, Anselmo, Átila, Aylson, Baby, Bob, Brock, Buda, Caju,
Casassanta, Chico, Conejo, Daniel, Danilo, Dudu, Eder, Ferrugem, Gui, Guto, Hélio,
Igor, Ítalo, Jesus, Joseline, Julio, Juninho, Kahl, Lelo, Luiz Augusto, Madruga,
Magno, Marquinho, Mateus, Marcelo, Mozão, Otávio, Patrick, Paulinho, PH,
Pikanso, Ralph, Rato, Ricardo, Rodrigo, Roger, Saulo, Sheldon, Stephany, Tales,
Tarzan, Toru, Zé, e todos os outros que eu com certeza esqueci de mencionar
aqui, mas que também são grandes amigos (lembrando que o Pretiano ficou de fora
por dizer que não me acha sexy, e como eu não gosto de mentirosos...), muito
obrigado! São vocês que me fizeram jogar, e são vocês que me mantém nesse jogo!
E bora
disputar uma viagem pro Chile esse fds, galera!
:D
Texto emoção do Lelis! Agradeço pela lembrança e digo que você também foi uma das excelentes "aquisições amiguísticas" dessa galera bonita (cof, cof) da Arena!
ResponderExcluirPois é, acho que o mais legal nesse tal de Magic é a bagunça com a galera!
Hoje posso dizer que meus períodos de maior atividade jogando aconteceram quando tive uma galera, não só para jogar, como para "bagunçar junto" também.
Seja hoje em dia ou na época da Thym Games, da Tio Games, ou das épocas em que eu 'converti' uma galera no meu quartel lá em Brasília para jogar o que me motivou a ficar no jogo sempre foi a "bagunça" e não necessariamente só o jogo. Tanto que não fiquei tão a vontade quando fui jogar no meio de desconhecidos lá na Domain, por exemplo. Em muitos aspectos é melhor tomar umas derrotas "acachapantes" em um campeonato que você tá rindo com a galera do que "passar o carro" em um lugar onde você só joga e mais nada...
Lógico que se puder "passar o carro" rindo com a galera, como eu pretendo fazer nesse GPT do domingão, melhor ainda!
que lindo mozão ahauhauhauhauh
ResponderExcluirdigo o mesmo tipo eu mesmo conhecia já uma galerinha que jogava rato e cabeça huauhauh quando decidi voltar a jogar, logo peguei o de goblin (o melhor XD) porque mas agora tenho a visão igual a sua a amizade que foi criada ai na arena sem palavras foi o que valeu , ah não sei explicar mas é isso tamo junto sempre galera firmeza mesmo
#CHUPA BABY
considero voce pra c#!@# lelis voce é f#!@$ um dos grandes amigos que fiz na arena
ResponderExcluirSe você tivesse esquecido meu nome, teria ficado #xatiado!
ResponderExcluir(Mentira, sou carente, editei o post e me coloquei lá! :p)
Abraço!
Lelis escandalosamente sexy, amei o artigo!!!!
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