Olá pessoal!
Aqui é o Aloyr novamente escrevendo mais um artigo para vocês.
Antes de mais nada, o jabá básico do meu canal do Youtube, Taberneiros, acessem e apreciem.
Estamos agora no final de uma temporada do magic. Com a chegada da nova edição, teremos mais uma vez aquele famoso reboliço nos formatos, e principalmente no standard, que a cada edição fica praticamente inteiro remodelado.
Vou fazer uma análise neste artigo, tentando prever o futuro das mecânicas que já existem no formato.
É um artigo um tanto curto e pode ser bem funcional para nossos deckbuilders de plantão.
- Ingest
Ingest é uma habilidade que considero especialmente interessante. Creio que a wizards vem a um tempo testando, timidamente, recursividade com o exílio. Acredito que a ideia seja uma tendência, que em breve tenhamos acessos a todas as “áreas” do jogo como recursos. Com essa ideia em mente, penso que ingest é mais uma destas “tímidas” inserções a respeito de interações com o campo “exílio”.
Agora quanto a existir algum deck nessa temática, creio que não seja realmente usual. As cartas que interagem com exílio hoje, no standard, são cartas que usam isto de drawback. Sendo assim, ingest vira uma obrigação do deck que tenha essa temática, e correndo riscos de por exemplo, devolver uma carta removida de jogo (com ingest ou com qualquer outra coisa) e dar uma vantagem circunstancial a um jogador. Imagine voltar um Scrapheap para um oponente que esteja jogando de Mardu. Com certeza esta jogada representará uma perda significativa de controle durante o jogo. Ainda teremos cartas que poderão ser jogadas diretamente do cemitério na nova edição, representando um grande problema este tipo de interação.
Assim, não vejo possibilidade de decks surgirem nesta temática.
- Converge
Bem, para quem jogou a algumas temporadas passadas, vai lembrar do famigerado deck “Bring to
light” e como ele chegou a ver algum jogo.
Esta mecânica, especialmente a carta “Bring to light”, em minha opinião, não chega a justificar um possível protagonismo em um deck. Antes, tínhamos cartas como Rinoceronte de Cerco, Ojutai entre outras que justificavam a recursividade deste “tutor”
Mesmo com a chegada de cartas interessantes da nova edição, como o dragão “da língua flamejante” (quem pegou a referencia, pegou!), creio que a base de mana torna o deck inviável.
Talvez ela possa ver algum jogo caso existam mágicas muito recursivas, mas de cara eu descartaria esta temática.
Outras cartas que devem continuar vendo jogo são “radiant flames” e “painful truths” como suporte de outros decks tricolores.
- Madness
Agora sim começamos a falar de algo ainda promissor. Esta habilidade sempre foi algo muito interessante para o magic. Utiliza uma mistura de drawbacks de descarte para gerar vantagem. Basicamente, loucura mesmo.
Acho sim que decks nesta temática podem vir a jogar. E porque acho isso?
Até o momento deste artigo, nenhuma carta realmente compensava ser jogada neste formato. As vantagens proporcionadas por isso poderam ser interessantes, mas não grandes o suficiente.
Agora, aparentemente existirão cartas que se aproveitam do descarte para gerar efeitos na mesa. Dependendo da vantagem, isto pode realmente resolver o problema do deck
Aposto em decks verde, preto e vermelho (vulgo jund) para usar amplamente esta mecânica.
- Delirium
Delirium ainda está vivo e viverá, basicamente. Esta habilidade é coberta de cartas muito fortes, como Grim Flayer, Ishkanah, To the Slaughter, Traverse the Ulvenwald (etc) que em si justificam a temática.
Além disso, estas cartas se posicionam bem hoje no formato (apesar de haver decks utilizando timidamente as mesmas hoje), e conseguem parar decks como Mardu e 4C Saheeli.
Creio que esta mecânica poderá ficar mais fortalecida ainda com a ideia de cartas jogadas do cemitério. Neste exato ponto, quando estamos falando de uma mecânica que prevê “encher” o cemitério aliado a coisas jogadas do mesmo, temos uma mecânica muito interessante.
Verde e preto é a combinação de delirium, e aposto em mais uma cor, como azul ou vermelho, para melhor uso e aproveitamento do cemitério.
- Energy
A habilidade mais legal do magic em tempos, segundo minha modesta opinião. Energia ficou tão bom que realmente acho que deveria se tornar uma coisa recorrente nas edições.
Mas voltando o que interessa, creio que infelizmente esta habilidade verá pouco jogo. Por quê? Porque enquanto habilidades como Delirium ganham força com o decorrer das edições por poder novas cartas de “alimento”, energy é bem especifico e precisa de outras cartas que forneçam esta base.
Creio que no começo da temporada continuará jogando mas irá decaíndo e dando espaço para novas cartas “mais versáteis”. Infelizmente será isso que fatalmente ocorrerá caso a habilidade não se perpetue.
Talvez aether hub, harnessed lightning e dynavolt tower possam continuar bem presentes ainda e sobreviverem mais que outras cartas no formato.
- Improvise
Bem, creio que esta habilidade dependa muito dos novos artefatos que virão. A perspectiva para esta habilidade não é nem um pouco boa. Estávamos em Kaladesh, um plano de invenções e artefatos e mesmo assim não haviam do mesmo que justificasse um “arauto da angústia” no deck. Não sei se duas edições serão o suficiente para virar alguma coisa.
Enfim, o medo da wizards que improvise se tornasse o novo affinity acabou fazendo a habilidade muito modesta e longe do que poderia ter alcançado. Não acredito que realmente esta habilidade vá aparecer em algum momento.
- Conclusão
Então assim galera, espero que tenham gostado do artigo. Foi curto, objetivo e tentando ajudar vocês a investirem em seus novos decks e suas temáticas.
Creio que poderemos realmente ter grandes surpresas com madness, ou com pelo menos cartas como Noose Constrictor e ainda creio na versatilidade do Traverse the Ulvenwald no formato, fora claro as novas mecânicas que realmente espero que joguem muito bem!!!
Espero que estejam todos tão ansiosos quanto eu para esta nova temporada!