terça-feira, 7 de março de 2017

Modern Masters 2017 - Análise

João F. Lelis
Venho querendo me aprofundar nas discussões sobre o Modern, ambiente, decks, cartas e tudo o mais, e resolvi começar essa discussão pelo spoiler de MM17. No artigo dessa semana vamos falar de Modern Masters!

Spoiler completo, vou comentar sobre as cartas q eu achei mais interessantes em cada cor, em ordem de importância para o meu formato favorito. Sem delongas, vamos às cartas mais importantes para o formato, em minha opinião, sem considerar preço ou raridade.



Começando pelo Branco:

Lingering Souls: Carta chave para pelo menos dois decks do formato, Abzan, que briga ferozmente com o Jund como o bom deck ruim do formato, e o BW Tokens, um tier 2 que pode surpreender muito jogador por ai. Esta carta é um dos fazedores de ficha mais fortes já lançado e é o motivo, juntamente de outra carta da lista, para o Abzan existir, apesar da aparente superioridade do Jund. 4 fichas é muita coisa, e se você pretende jogar Magic como ele foi pensado, atacando com suas criaturas e tal, essa carta vai te infernizar, pode ter certeza. Sua força no BW Tokens é ainda maior, afinal, se 4 fichas 1/1 já são chatas, quando elas aumentam de poder… Carta bem vinda que, mesmo não sendo cara, é muito importante para o formato.


 
Intangible Virtue: Da lista, a mais fraca, mas aparece aqui por criar um arquétipo. O BW Tokens não existiria sem essa carta, não adianta o que digam. É a carta q torna fichas quase justas em monstros horrendos. Carta não tão forte, mas MM17 não veio muito agradável para o Branco.

Path to Exile: Bom, o que falar de uma das remoções mais fortes do Modern, que, juntamente de Raio e o recém chegado Fatal Push, definem quais criaturas podem ou não ver jogo no formato. Sempre que você se perguntar porque uma criatura de custo maior de 3 não ver muito jogo no formato, sua resposta quase sempre será “Porque path torna ele ruim”.








Azul:

Snapcaster Mage: Sim, é óbvio, não tinha como ele ficar fora desta lista. Carta extremamente forte e presente em praticamente qualquer deck que não pretenda te roubar (leia, pretende jogar Magic) e que use azul. Carta que permite que o Grixis control exista e torna decks como Jeskai bastante fortes. Num mundo nerfado de card advantage pela Wizards, esse é o mago que promete (e cumpre, quase sempre) trazer alguma vantagem em cartas para você.





Serum Visions: Pode não existir Gitaxian Probe, Ponder e Preordain, mas ainda podemos contar com o quarto melhor cantrip lançado desde 2003. Carta que precisava ser relançada e que faz parte de qualquer deck que pretenda ter uma base sólida azul, jogando em combos e controles. É o que temos para o formato, e talvez o formato esteja melhor assim.





Spell Pierce: Um dos melhores counters de uma mana já lançados. Tem seu lugar em qualquer tipo de deck que jogue com azul. Pode não ser muito usado hoje em dia, mas tenha certeza que a qualquer momento, quando você menos espera, seus planos serão perfurados por essa mágica.



Preto:

Death’s Shadow: Carta que por muito tempo permaneceu nos bulks da galera e de repente começou a ver muito jogo. Criatura bastante forte, com uma habilidade única que foi relançada com timing perfeito pela Wizards. Se duvida de seu potencial, jogue contra o novo Jund e veja do que estou falando. Finalmente o deck percebeu que jogar justo não era a boa nesse formato.






Inquisition of Kozilek: Principal descarte do formato, que teve um reprint bem idiota feito em Conspiracy (é uma carta bastante forte, mas não tem lugar como raro, assim como não tinha nada a ver com a edição em si, que promete jogos multiplayer). Carta extremamente relevante e, junto de Thoughtseize, é o que mantém o Preto como cor de respeito no formato.







Liliana of the Veil: Reprint mais esperado pelos jogadores para essa edição. Estava extremamente cara e impedia muitos jogadores de usar sua cor favorita no jogo. Carta de força descomunal e que merecia sair novamente. Esperem para encontrar muito mais Junds nos campeonatos após esse relançamento.






Vermelho:
 
Blood Moon: Uma das cartas mais importantes do formato. Uma das estratégias mais impactantes também. Se seu deck não pode lidar com uma blood moon no segundo ou terceiro turno, você precisa de um motivo muito bom para ainda utilizá-lo, de verdade. Mesmo tendo sido reprintada em MM13 o preço estava muito alto, então reprinti totalmente necessário.



Goblin Guide: Outra carta que estava cara demais e que merecia um relançamento. Principal carta dos winnies e burns do formato, já estava mais do que na hora de ver uma nova versão. Te odeio, goblin!








Ancient Grudge: Carta que faz dos RGs da vida o maior medo do jogador de Affinity. Uma carta de side não deveria estar aqui, mas não achei mais nada muito digno de nota no vermelho, são poucas as cartas que jogam bem no formato relançadas, e nenhuma com importância maior do que essas 3, em minha opinião.





Verde:


 
Summoning Trap: Carta que anda meio esquecida pelo formato, provavelmente uma vítima indireta de um azul fraco, mas que tem um potencial gigantesco. Não tem tantas cartas jogáveis para o verde nessa edição, por isso adicionei esta.






 
Might of Old Krosa: Outro reprint mais do que esperado.  Carta extremamente relevante para o formato e uma das staples de um dos melhores decks. Carta que permite que partidas acabem no segundo turno e que, por mim, poderia ser banida sem problemas. :p







Tarmogoyf: Não existe muito o que falar sobre a melhor criatura do formato (após, obviamente, o poderosíssimo Tireless Tracker…). Muito se fala sobre o valor absurdo que a carta tem e que uma criatura sem habilidades não deveria ter esse preço e a verdade é que quem fala isso está errado, simples assim. Se você ver alguém tentando te dizer que goyf não é tão bom porque é só uma criatura, que é morto por qualquer mágica ou qualquer coisa do tipo, ignore, essa pessoa claramente não tem a menor noção de um dos principais aspectos do jogo o “tempo”. Essa criatura é excelente no Modern e mesmo Fatal Push não será o suficiente para diminuir sua presença.



Dourado:
 
Abrupt Decay: Reprint importante de uma das remoções mais presentes no formato. As possibilidades de uso da carta são inúmeras e todo mundo com um mínimo conhecimento do formato vai saber quais são de cor. Uma das cartas com maior espectro de uso do formato, e por isso, muito importante.







Terminate: Uma carta que te entrega exatamente o que você precisa. Simples e direta. O flavor é só um extra.








Voice of Resurgence: Carta extremamente forte mas que não possui um lugar muito certo no formato. Ela promete muito, mas com tantos paths ela acaba ficando meio perdida. Ainda assim, reprint importante e que deve baixar o preço.





Artefatos:







Basilisk Collar: Começou a ver jogo com Walking Ballista e subiu demais de preço. Não sei se continuará sendo importante no formato ou se foi algo passageiro, mas o reprint teve um timming impecável.






Grafdigger’s Cage: Daquelas cartas de side que você nunca deve sair de casa sem.  Apenas uma mana genérica para ficar protegido de carniçais e companhias coletadas parece uma pechincha, e realmente o é.








Terrenos:




Fetchs inimigas: Chover no molhado falar de 5 dos 10 terrenos mais poderosos já printados. precisavam de reprint e aproveite para fechar as suas e nunca mais passar, pois sempre serão necessárias.




Cavern of Souls: Bem vinda de volta! Não é tão relevante quanto as fetchs, mas também, o que seria? Joga muito em decks de mesa de cozinha e até em alguns tiers. Preço alto injusto, para uma carta forte “pero no mucho”.






E então, o que vocês acharam??

Concordam?

Discordam?


Discutamos!

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