Bom
dia, meus caros amigos da Liga Arena!
A vida é um espiral de experiências, e em meio a todos os eventos que nos cercam, às vezes nós temos que parar e nos perguntar algumas coisas:
A vida é um espiral de experiências, e em meio a todos os eventos que nos cercam, às vezes nós temos que parar e nos perguntar algumas coisas:
“Eram os deuses astronautas?
”
“O que torna as coisas belas aos meus olhos? ”
“Existe algum real sentido que rege a existência humana? ”
“O que é que eu vou fazer com essa tal liberdade? ”
Referência ao Só Pra Contrariar, é óbvio que este é um artigo do Élcio, né.
“O que torna as coisas belas aos meus olhos? ”
“Existe algum real sentido que rege a existência humana? ”
“O que é que eu vou fazer com essa tal liberdade? ”
Referência ao Só Pra Contrariar, é óbvio que este é um artigo do Élcio, né.
Mas,
ainda mais importante que todas estas perguntas é o questionamento crucial que
todos nós, jogadores de Magic, deveríamos fazer hora ou outra:
“O que me fez perder esse jogo? ”
Deixando
de lado toda a mastigação filosófica, falemos de Magic. E, não, esse artigo não
é sobre aquela carta que abala amizades no Commander: Karmic Justice. Mas se
você joga Commander competitivo talvez este artigo se aplique também a você.
Quando
estamos galgando a tortuosa estrada do MTG competitivo é essencial um tanto de
reflexão ao final de cada jogo, ou mesmo ao final de cada torneio. A reflexão,
junto dos aspectos mais óbvios da evolução como treino, estudo, dedicação,
etc., é o que nos tira do patamar mediano e nos leva a ser bons jogadores.
De
fato. E é justamente por isso que eu escolhi este tema para o artigo da semana.
Porque ao olhar para trás, nos últimos anos nos quais eu tenho tentado evoluir
como jogador, percebi que este fator tem me feito muita falta. Eu não sou uma
pessoa muito reflexiva, e por não ter essa mentalidade de refletir sobre os
meus atos e como eles afetam o meu jogo, por muito tempo, minhas partidas eram
como brigas de bar: ou eu acerto um soco
no seu nariz e ganho, ou eu me debato como um bagre na lama enquanto você me
espanca.
Então
da próxima vez que você tomar uma sova daquele deck que você julgava fraco, ou
quando você passar o carro num deck tier 1, não saia simplesmente dizendo que
foi azar ou sorte. Não existe uma
justiça karmica que impeça que coisas ruins aconteçam com pessoas boas, e
vice-versa. Se você ganhou ou perdeu, foi por uma razão. Essa razão pode
ser a estatística do improvável
fazendo você comprar 6 terrenos seguidos? Evidentemente que pode, mas de
qualquer forma é sempre válido tomar um tempo para reflexão após as partidas.
Questionamentos como “Será que eu usei
aquela remoção na criatura certa?”, “O
que teria acontecido se ao invés de anular aquela mágica eu tivesse usado uma
cantrip?” e “Se eu tivesse tal carta no meu sideboard, como teria acabado esse
jogo?” são um bom início para melhorar
o seu jogo e até mesmo o seu
pensamento na hora de elaborar um novo deck. Não atribua seus sucessos e
derrotas à mera aleatoriedade, e não mantenha suas conclusões sobre o jogo
guardadas para si. Quanto mais falamos sobre Magic, mais todos nós aprendemos e
melhor fica a comunidade como um todo.
E
como diria meu grande amigo Ricardo: Não
é só um jogo!
Fica
aí o convite para reflexão e no seu passe, raio em mim e o meu Death’s Shadow
vira um 8/8.