segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Report da Final do 8º CLM - Marco e Júlio





Boa noite amigos da Liga Arena. Pra quem ainda não sabe, meu nome é Marco Aurélio, membro da Equipe Liga Arena desse semestre, leitor assíduo de todo conteúdo teórico relacionado à MTG e aficionado por baralhos midranges. 













Hoje o nosso redator-chefe, suporte e papagaio de pirata – Baby – nos incumbiu de fazermos um report geral da Final do oitavo Circuito LigaMagic, onde a Equipe L.A. participou do , e cá estou para falar sobre as minhas percepções do evento e da viagem de uma forma geral.


O que dizer de um final de semana que nos garantiu a premiação de Melhor Equipe do CLM no domingo, e ainda de quebra consagrou um dos membros da equipe como campeão da porra toda? Na verdade, muita coisa. A começar, gostaria de dizer que a experiência de jogar em equipe, e ter pessoas torcendo por você e com você a cada partida, transcende completamente o magic competitivo e o transforma em um esporte coletivo. Esse, em minha opinião, foi o maior ganho que essa viagem nos trouxe. Se você pretende jogar competitivamente, ter uma equipe me parece fundamental. Não que você necessite disso pra fazer bons resultados, mas fazer parte de algo maior do que você torna isso muito mais fácil.


Ah, sim, já estava me esquecendo. Preciso falar sobre os torneios que disputei. Joguei os dois CLMs; Standard e Modern. No sábado (T2), fiquei em 25º colocado, fazendo um resultado de 5 vitórias e 3 derrotas, onde pilotei o já conhecido B/G Delirium, deck do qual eu já estou jogando há alguns meses e que tenho bastante conhecimento a respeito.  Pra quem tiver curiosidade sobre a lista: Clique aqui

Bem, e no Modern... Foi o resultado mais surpreendente que eu já tive em mais de 10 anos de Magic. Fiz TOP 4 jogando de Affinity e 6-1-1 no suíço! Quem me conhece sabe que eu não sou um grande adepto do formato e que jogo pouco Modern, mas é o que dizem: quando é dia, é dia. Pra quem tiver curiosidade sobre a lista: Clique Aqui


Seguem os matchs que enfrentei:
Round 1: Merfolks – WIN
Round 2: Abzan Company – WIN
Round 3: Affinity – WIN
Round 4: R/G Valakut – WIN
Round 5: Sun and Moon – LOSE
Round 6: R/G Valakut – WIN
Round 7: Eldrazi Tron – WIN
Round 8: Ad Nauseam – ID
Quartas de final: Naya Nahiri – WIN
Semifinal: R/G Tron – LOSE


Resolvi falar de forma bem sucinta os principais pontos, afinal, bastante reporte ja foi feito até mesmo pela equipe. Nos próximos artigos pretendo abordar minha vitória no PPTQ final de semana, algumas questões relacionadas à estratégia de jogo e teoria em MTG competitivo. No mais, espero que vocês tenham tido a noção do quão especial foi esse CLM pra mim. Um viva ao nosso grande campeão. Parabéns Lelis!!!

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Fala galera, meu nome é Júlio De Biasi e como membro da Equipe Liga Arena venho deixar minhas impressões sobre o que foi a 8ª Final do CLM.

O que significa participar da FINAL do CIRCUITO LIGAMAGIC?

Para os jogadores brasileiros significa jogar no maior torneio independente no país, que só fica atrás em números de um Grand Prix.



Nos dias 4 e 5 de Fevereiro esse evento ocorreu pela 8ª vez, e posso dizer que foi excelente. Eu já participei de algumas edições, e também já trabalhei na parte de cobertura do evento algumas vezes. A organização fica a cada vez melhor. Os juízes então, cada vez mais atenciosos e preparados, ainda mais quando o evento tem todas as listas de baralho registradas previamente na internet e a parte de conferencia de listas fica tão mais fácil.


Nessa edição eu tive a chance de acompanhar a equipe da qual faço parte, Equipe Liga Arena! (obviamente), e foi sensacional. Para a FINAL STANDARD tínhamos dois jogadores extremamente talentosos da equipe jogando, Aloyr jogando de 4 Color-Saheeli e o Marquinhos, jogando de BG Delirium (lista própria baseada na temporada passada), e como eles representaram, ambos foram caminhando com reais chances de top8, mas infelizmente depois de duas derrotas as chances ficaram apenas no top16, não fossem eles se enfrentarem na ultima rodada, acredito que ambos teriam feito top16 e também garantiriam o segundo ou terceiro lugar em equipe, mas coube ao Aloyr garantir o 12º e começar o final de semana representando nossa equipe. 


E também tínhamos o Carlos Alexandre, que lutou bravamente em todas as rodadas com uma lista de UR Fevered Visions

Na porção MODERN melhor ainda. Tínhamos então 3 jogadores pela loja, e novamente, 2 pela equipe. Pretiano, João Lelis (que vale lembrar que ficou em 17º no PPTQ de sábado), e mais uma vez o Marquinhos! Os baralhos eram Naya Burn, Knightfall Bant e Affinity respectivamente.

Daqui para frente é tudo história na verdade, pois a equipe foi sensacional, estavam todos X-1 até a 5ª rodada, e um deslize apenas fez com que Pretiano lutasse pelo top16 ao invés de top8. E na ultima rodada, apenas o empate foi suficiente para garantir 2 lugares no top8 para nossa equipe, João e Marquinhos, e não só isso, mas também garantiram o primeiro lugar no Ranking por equipe.



Não preciso dizer que a sensação no torneio foi o Knightfall Bant 100% FOIL do querido Lelis que combou para cima de um Tron na final para tornar-se campeão da 8ª FINAL do CIRCUITO LIGAMAGIC (MODERN) !!!!

Essa equipe é sensacional, todos os seus integrantes (inclusive você Baby!!!! Que jogou absurdos com o GW no PPTQ de domingo) e todos os companheiros da loja que foram e mostraram que estamos preparados e que os treinos vão nos trazer ainda mais resultados!


Parabéns Equipe Liga Arena! 

Até a próxima.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Report 8º CLM Standard - Aloyr


Olá pessoal.

Aqui é o Aloyr novamente, e vou falar um pouco sobre o que foi jogar a final de CLM.

Primeiramente devo dizer que fiquei muito orgulhoso do meu resultado, e mais ainda de toda a equipe.  Conseguimos uma premiação em décimo segundo lugar no standard (a minha) e fomos campeões no modern, com o Lelis em primeiro e o Marquinhos em terceiro/quarto.

Além disso conseguimos o prêmio de melhor equipe!!! E isso foi sensacional. Estou certo que posso falar por todos quando digo que fiquei absurdamente feliz e orgulhoso. Insistimos muito e ter uma equipe e treinamos duro para termos resultados.
Foram horas incessantes de discussões, brigas e buildagem para todo o lado.
Parabéns a todos desta equipe, e temos muito a crescer ainda.
Agora chega de jabá e vamos para o que interessa.



Standard CLM


Standard, como só quem joga sabe, é um ambiente altamente hostil a iniciantes. E desta vez não poderia ser diferente.
Tínhamos um torneio com mais de 150 participantes e devo dizer que não era um torneio realmente fácil, afinal, todos os 150 eram pessoas que conquistaram a vaga em sua loja a partir de torneios de nível competitivo, no qual vencedores passavam.
Então talvez pensar assim não seja totalmente correto, mas estavam os melhores, ou próximo disso, de cada loja disputando um prêmio, porém não vi nenhum jogador muito famoso, ou os populares “pró-players” como são chamados, para a nossa sorte inclusive.

O evento foi bem organizado. Houve alguns problemas com relação a emparelhamento de participantes, já que vários não puderam jogar e tinham de ser retirados. Fora isso, tudo muito claro.
Eu havia escolhido para esse torneio o deck “Four Collor Saheeli”, que consiste num mid-range com espaço para um combo destruídor de saheeli + felidar guardian. Como adoro combos, natural que eu escolha um deck desses para jogar.

A diferença do meu deck estavam em algumas cartas específicas que foram selecionadas afim de combater o ambiente, e funcionaram muito bem.

A primeira delas que posso falar é o Selfless Spirit, que funcionava muito bem contra qualquer tipo de remoção.


A segunda a que eu mais gosto, o terrível Elder Deep-Fiend. Aliás, esse bicho conseguiu fazer milagres na mesa. É forte contra decks explosivos e uma proteção absurda contra controles. Fora ser um plano B para qualquer eventualidade.





Enfim, foram bons planos, funcionaram bem e por pouco não consigo entrar no top 8.

Criatures - 22
4
1G
4
3W
3
1W
4
1UG
3
5UU
2
3UW
1
3GG
1
1W



Spells - 12
3
1R
2
R
4
G
3
G
Planeswalker - 4
4
1UR
Lands - 22
4
T
4
T
3
T
2
T
2
T
4
T
1
T
1
T
1
T

Sideboard - 15
2
U
2
1U
2
3WW
2
2RW
3
2R
1
1W
1
3GG
1
1W
1
3GG



1° Rodada - GW Tokens

De cara peguei o que eu considero o pior dos matchs. O baralho GW tokens consegue fazer muita pressão na mesa, numa mistura de PW, criaturas fortes e o famigerado Heart of Kiran.
Perdi a primeira sendo atropelado pelo veículo, Gideon e afins. Nos outros matchs, puxei negate, que fez toda a diferença, e aumentei o número de Felidar Cub do deck, contra Authority of the Consuls (Todos os decks com branco tem um no side contra combo).
O resultado foi que o adversário nos outros 2 jogos confiou muito em Authority of the Consuls e meu felidar cub entrava, quebrava o encantamento e eu combava! E foi isso. Final, 2 a 1.



2° Rodada - Mardu Veículos


Esse foi um match muito complicado. Não havíamos treinado contra este deck e esta negligencia pode ter custado esta partida.
Comecei perdendo a primeira graças a pressão do Heart of Kiran. Na segunda, puxei kozilek return e felidar cub no match e consegui combar e na terceira o jogo perdurou muito, com mais de 25 minutos de duração.
Fiquei com 1 de vida e dependendo do combo. Fiz uma jogada errada, não matando uma Depala na mesa antes dela virar e dando todo o card advantage que o Mardu precisava. Basicamente eu não lembrei que da habilidade da Depala ao virar e matei ela apenas após isto.
Bem, magic pune erros, e este gerou minha derrota. Final, 1 a 2

3° Rodada - Esper Aetherflux Reservoir

Bem, devo dizer que eu realmente não sabia contra o que estava jogando até eu fechar o combo no Reservoir e causando 50 de dano depois. Bem, o deck não é bem posicionado contra o ambiente e achei ousado o jogador tentar jogar com o mesmo. Sinal que não testou contra os matchs certos.
primeiro jogo. O deck também é um combo que consiste em voltar as cartas para a mão e descer de novo, ganhando quilos de vida com o
O jogador afirmou que era uma boa escolha contra o Mardu veículos (que tinha aparecido muito fortemente no PT, o torneio que aconteceu na sexta). Mas convenhamos que não adianta seu deck ganhar apenas de um tier 1 do formato. Enfim, combei rápido nos jogos, ficou 2 x 0.

4° Rodada – Mardu Reanimator

Obvio que este também não era um deck presente no meta. Então joguei muito na defensiva nos jogos. Eu realmente só me toquei do que estava contra porque me lembrei de uma conversa que tive com um amigo meu na loja sobre este deck específico.
Era um deck interessante, todavia altamente arriscado e cheio de problemas.
Bem, o primeiro jogo ganhei sem precisar combar. Simplesmente baixei bichos e bati.
O segundo puxei negate e dispel e fiquei tentando manter a estratégia. Porém o adversário montou a mesa (já que bater é a estratégia mais lenta) e ganhou.
Na terceira eu foquei em colocar toda a pressão na mesa que conseguisse e comprar o máximo possível, ganhando nos cards de compra e apostando no Selfless Spirit. A estratégia deu muito certo e no final ele ficou sem cartas na mão relevantes para suportar os ataques. Vale lembrar que levei um “lost legacy” neste match e fiquei sem saheelis.  Final 2 a 1



5° Rodada - GW Tokens


Mais um bad match. Desta vez não tive tanta sorte. O oponente veio com mãos absurdas e as balistas destruíram no jogo. No jogo 1 fiquei muito próximo de perder, não perdi por que o deck teve um comportamento totalmente atípico. Com um Elder Deep-Fiend que me salvou de um Heart of Kiran e Avacyn, a volta foi fazendo 3 cópias do mesmo com 3 Saheeli e batendo 20 (devo dizer que foi ótimo)

Mas a sorte acabou por aí. Mesmo eu puxando Negate e Felidar cub para garantir o combo, não veio ele nesse match e na terceira fiz o favor de ir com uma mão de apenas um terreno. Eu ainda não considero este um erro, uma vez que eu tinha Oath of Nissa na mão e ainda um Servant of Conduit. Mas mesmo que fosse com uma ótima mão, não haveria como lidar com uma balista lotada de marcadores de um Verdurous Gearhulk. Enfim, 1 a 2

6° Rodada - UB Control Dynavolt

Este jogo foi curioso. Eu estava com a moral pra baixo depois de ter perdido o ultimo jogo e estava
certo que iria perder. Ainda mais que fiz várias jogadas erradas graças ao desânimo. Mas não houve grandes problemas no match. O deck jogou sozinho e bateu absurdos no UB. No segundo jogo, eu puxei negate e Dispel. Tive a capacidade de tomar um lost legacy com tendo mana pro negate e tendo ele na mão. Mesmo assim, baixei um quantidade massacrante de criaturas e garanti o jogo.
Este match mostrou como Dynavolt é frágil. É uma boa kill condition mas precisa de mais que apenas ela num deck para jogar. Enfim, final 2 a 0

7° Rodada - BW Control

Um deck curioso e mais uma vez, fora do meta-game. Devo dizer que meu oponente era uma pessoa muito bem humorada e bacana e foi realmente prazeroso jogar este match. Gostaria muito que o magic tivessem mais jogadores assim, que tornasse o ambiente pesado competitivo em algo mais próximo da diversão.
O deck do meu oponente não era realmente preparado para o meu. Estranhamente não tinha boas condições de finalizar o jogo. Não havia criaturas potencialmente fortes nele e ele não tinha muitas cartas para arrancar cartas da mão. Por fim, jogo 1 muito tranquilo. Jogo 2 puxei a técnica velha contra decks estranhos, dispel e felidar cub. A peculiaridade deste jogo foi simplesmente a presença de 3 Authorityof the Consuls, o que fez o jogo prolongar bastante, mesmo com minha presença de mesa.
Enfim, ficou 2x0




8° Rodada - BG Delirium

E enfim, a última e derradeira rodada, e esta foi especial.
No final enfrentei ninguém menos que o nosso companheiro de equipe, o Marquinho.
Ficamos potencialmente felizes com isso, afinal tínhamos o mesmo resultado (estávamos 5-2) e não estávamos nem um pouco a fim de perder para alguém aleatório no evento.
Bem, apesar dos pesares, esses jogos foram muito rápidos. Para quem conhece o combo, sabe que ele tem potencial para terminar o jogo no turno 4 se não for bem respondido, e foi exatamente isso que aconteceu, em praticamente os 2 jogos. O primeiro a a balista que iria responder o combo foi morta por um choque e combei na volta. No segundo jogo, puxei negate, dispel, nahiri, porém combei no turno 5, afinal estava com 2 copias de cada parte do combo. Apenas esperei o turno 5 para ter certeza que o Marquinho teria de gastar recursos e não voltar com algo problemático na mesa. Porém não houve respostas.
Final, 2 a 0.

Impressões e conclusões

Bem, como podem ver no meu report, meus erros levaram a eu ficar fora do top 8, mas mesmo assim estou muito feliz com o resultado, por algumas razões.
Primeiro, porque consegui visualizar exatamente o que fazer em cada jogo que eu tive, e cada erro que cometi também. Isso mostra que evoluí como jogador.
Segundo, porque foi provado que o treino e o esforço levam a vitória. Ano passado meu resultado tinha sido um terrível 1-3 drop, cuja única vitória foi um jogador que não apareceu. Este ano consegui ir até o final com um excelente 6-2.
Terceiro, porque jogamos que nem gente grande, esforçados e buscando o prêmio ferozmente.
Jogar magic, assim como tudo na vida, é se jogar de cabeça, não ter medo de decepções e ter humildade para ouvir as pessoas que te querem bem. E equipe é união, então todos se esforçam para todos irem para frente.

 Valeu gente, até a próxima :D.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Fiora

 Um plano de renascimento perpétuo, as belas cidades de Fiora são conhecidas em todo o Multiverso por sua bela arquitetura e pela engenhosidade de seus inventores. Apesar das belas paisagens, Fiora é um dos planos mais perigosos que um Planeswalker pode visitar. Cada manga oculta uma adaga, cada sorriso oculta uma mentira. Na capital de Fiora, Paliano, a Cidade Alta, assassinatos e subterfúgios são corriqueiros. Aqui, até mesmo as letras miúdas têm entrelinhas. Sob o fino véu de civilidade, as facções políticas e os capangas impiedosos lutam pelo controle de Paliano. Aqueles que ocupam os assentos legislativos da Cidade Alta controlam os votos e as leis criadas em Paliano afetam a população de forma mística. Os Planeswalkers que viajam a Fiora devem notar que assassinato, homicídio e violência nunca foram contra a lei. Na verdade, são ferramentas usadas pelos políticos frequentemente.

  Fora de Paliano, a população vive em pequenas cidades governadas localmente. Apesar de não se envolverem diretamente nas tramas de Paliano, as cidades ainda estão cheias de corrupção e negócios escusos. O massacre de Drakeston é um triste lembrete desta verdade. Apesar de ser distante da Cidade Alta e beirar a selva, todos os seus habitantes foram cruelmente assassinados, perdendo a vida para uma trama desconhecida. A grande selva também permanece inexplorada. A exploradora Selvala foi um dos primeiros a atravessar a fronteira, na tentativa de encontrar o mundo além da indulgência da nobreza. Apesar da mágica da Cidade Alta ainda controlar as ações de seus cidadãos, nas profundezas da floresta antiga há uma promessa de paz, uma trégua das constantes conspirações políticas de Fiora.




O Emissário Leovold chegou recentemente a Paliano, enviado por sua cidade natal de Trest a fim de garantir os interesses da cidade após a ascensão da Rainha Marchesa. Leovold sorri para todos, não confia em ninguém, e joga em todos os lados possíveis durante a atual crise sucessória em Paliano.







A capitã da Guarda, Adriana, é a maior rival de Marchesa ao trono. Ela serve a Guarda porque ela serve a cidade - e não a monarcas - e ela carrega a espada de Brago como símbolo de tal autoridade. Adriana é popular na cidade, e conta com o apoio de milicias de cidadãos vigilantes que auxiliam suas forças na tarefa de limpar a cidade da corrupção. Ela jurou sobre a espada de Brago que não tomaria o trono para si, apenas agindo como governante interina até que alguém adequado seja encontrado para reger Paliano.





O plano de Marchesa para tomar o trono de Paliano levou anos para finalmente dar frutos quando ela coordenou o assassinato do rei fantasma Brago pelas mãos de Kaya. Ela tomou o trono para si utilizando subornos, assassinatos, intimidações, falsificações e outros subterfúgios escusos. Agora, ela rege a Cidade Alta de Paliano como rainha, cruelmente silenciando aqueles que a ela se opõem. Seu símbolo, a Rosa Negra, agora aparece em todo canto da cidade como sinal de sua influência.





Brago outrora governou a cidade de Paliano. Após sua morte prematura e misteriosa, os sacerdotes, ou Custodi, sabiam que perderiam poder na sucessão. Por isso, mantiveram o espírito de Brago vivo como uma figura principal e assim puderam manter seu comando.








Muzzio deseja conquistar poder para criar sua obra-prima: uma sociedade mecânica composta por uma elite de magos e sábios que supervisiona uma ordem de perfeição arquitetônica, protegida por um exército de guerreiros autômatos.







Antigamente, Grenzo manipulava Paliano silenciosamente de sua posição como Guardião das Masmorras, nos esgotos abaixo da cidade - mas desde a audaciosa ascensão de Marchesa ao poder ele vem recorrendo a táticas mais descaradas, iniciando uma série de revoltas que estão consumindo a cidade em caos. Quaisquer que sejam seus motivos, os resultados são o caos e os saques que nem a Rainha Marchesa nem a guarda da cidade têm conseguido controlar.





Antiga amiga de Brago, Selvala tentou liberá-lo da agonia de sua existência física - mas ao invés disso transformou-o em um fantasma que servia de fantoche político para seus conselheiros Custodiantes. Aprisionada por seu crime, ela foi liberta pelo guardião Grenzo em troca do assassinato do artífice Muzzio - mas ela conseguiu escapar e fugir para o exílio. Recentemente, Selvala retornou, consumida pelo ultraje de que suas ações levaram à escravidão de bestas selvagens em Paliano, cujo trabalho substituiu as criações engrenadas de Muzzio.



Fonte; wizards.com




Shandalar: The Treshold


























MAGIC: The Gathering - Shandalar, Vol.1, N°2, April, 1996, Wizards of the Coast, Inc. All rights reserved. Published under exclusive license by ARMADA, a divison of Acclaim Comics, Inc.