Fonte: Wizards
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Zumbis no Standard
Zumbis no Standard
Por: Tio Hélio
Introdução
O que isso ia ser: uma postagem sobre o T2
“atual” (na verdade, o da semana passada - Delver, Spirits, Wolf Run). O que
isso vai ser: uma postagem sobre o deck de zumbis.
Para os interessados em Spirits e Wolf Run,
recomendo a semifinal do PT Honolulu – Brian Kibler x Jon Finkel: AQUI
(Tem duas horas, um jogo do PV no meio e a narração
tá em inglês – mesmo assim, vale a pena assistir se você tem interesse em um
desses decks).
Outras listas interessantes do último SCG open
Charlotte:
Reanimator:
http://bit.ly/wcQ2Oi
Top 16: http://bit.ly/A88ERD
Agora, aos assuntos mais elevados (zumbis).
Deck de
zumbis?


Pra que serve essa informação? O Standard anda
meio instável – até mesmo lá fora. Embora o Lingering Spirits (o deck do
Finkel) esteja em atrito constante com Wolf Run, em alguns torneios outros
decks chegam lá “correndo por fora” –
como aconteceu no Charlotte Open – final entre Mono Red e UB Zumbis.
Acho que vale mais entender os arquétipos e
monta/modificar os decks. Não são bons tempos para simplesmente copiar decks da
internet , como no T2 Caw Blade/Valakut. Ao invés de simplesmente colar as
listas de zumbi aqui, vamos explicar algumas coisas do arquétipo.
Além do óbvio (Pântanos, Diregraf Ghoul,
Gravecrawler e Geralf’s Messenger), temos no sideboard 4x Corrosive Gale.

Passado esse estágio inicial, é necessário
decidir algumas coisas do deck.
Skirsdag
High Priest
A primeira questão é usar high priest ou não. Eu
gosto bastante da teoria do Jasper Johnson-Epstein. Resumidamente, Skirsdag
High Priest é a boa.
(Vídeo Deck Tech + lista: http://bit.ly/yewcr5
)
Como você tem zumbis que morrem e desmorrem,
sempre tem alguém para morrer e ativar o morbid (e le dicionário do Word
conhece a palavra “desmorrer”. Porque não traduziram Undying assim?). Se alguns
zumbis não entrassem em jogo virados, o High Priest seria forte demais. Mesmo
assim, a estratégia é funcional. É só fazer um zumbi morrer, ter outros dois na
mesa desvirados e usar a habilidade do High Priest... Ok. Soa pouco funcional.


Mortarpod + Diregraf Captain + Gravecrawler =
Sacrifica Gravecawler, oponente perde um de vida e leva um de dano. Joga
Gravecrawler do cemitério e ativa a habilidade do Skirsdag High Priest.
Fume Spitter/Hex Parasite + Geralf’s Messenger = Tira marcador +1/+1 do
Mesenger para ter direito a um segundo Undying.
Liliana of The Veil: A segunda habilidade dela é
boa para ativar Morbid.


*Obs: No lugar daquela Steel Sabotage precisa ter
Corrosive Gale. Só pra lembrar que sabotage existe, caso você queira usar no
seu deck contra espadas, metalcraft, Tezzeret decks, Shrines, etc. O segundo
lugar do star city games, que perdeu para um mono red, não usava sabotage.


Surgical Exctraction remove ameaças pontuais que
passeiam no cemitério, como Chandra’s Phoenix, Snapcaster Mage, Lingering Souls
e cia
Eu acho 7 slots contra Mirran Crusader muito...
Talvez ir com 4 Gale, 4 Extraction, 3 Sabotage e 4 Vapor Snag seja o suficiente
para não levar muito susto em boa parte dos metagames.
Mono Black
No
monoblack, esbarramos no Phyrexian Obliterator (main deck ou sideboard). Estrategicamente,
é um deck mais simples: “eu desço minhas criaturas, você morre”.
No Pro Tour, Skirsdrag High Priest estava
presente – ou melhor, era quase a alma do deck. Isso quer dizer que o deck UB
do Open Charlotte que ficou em segundo é mais próximo da lista do pro tour (http://bit.ly/yewcr5)
do que o mono black que ficou em 15º no mesmo open (http://bit.ly/xxHbdT
).
Esse último é bem menos “zombies” do que os
outros dois. Ele tem o estilo mono black (6 descartes e 8 remoções, contando a
Liliana nas duas categorias), mais de 16 criaturas, etc.
No fim do dia, a questão acaba sendo: quem é mais
legal, High Priest (UB Zombies), Oblietator (MB Open) ou os dois (MB do Pro
Tour DKA)?
Embora seja possível usar Porcelain Legionnaire e
Corrosive Gale em qualquer deck (“tipo”; do mundo), eu prefiro a versão UB
porque tem sideboard mais variado (contra artefatos, por exemplo). Além disso
Vapor Snag + Phantasmal Image é uma maneira rápida de responder a um punhado de
coisas. A lista fica mais versátil.
Além disso, dá para usar Obliterator em qualquer
lista, porque o UB não usa nenhuma ilha. A diferença mesmo é não usar
Lashwrithe, que fica meio perdido no tempo e no espaço num deck com 8
não-pântanos.
BR Zombies
Muita gente queria (e ainda quer) usar vermelho
para jogar dano no oponente, destruir artefatos, etc. Não vou carimbar a ideia
como ruim, mas contra ela, pesam os seguintes pontos.
- Hoje em dia, os espíritos podem ficar maiores
do que slagstorm, que precisa de duas manas vermelhas para funcionar (usar
montanhas pode atrapalhar o plano dos zumbis). É preferível ter Corrosive Gale
(que entra em qualquer deck) e hipoteticamente pode causar 4 de dano em todos
os espíritos/coisas que voam – sem causar dano nos zumbis.
- Diregraf Captain causa perda de vida no
oponente, já que seus zumbis ficam indo e voltando. Assim, ele já é um burn
melhor (perda de vida>dano), embora seja pior (não dá pra simplesmente jogar
3 de dano no oponente). Mesmo assim, ele diminui a necessidade de splash para
burn.
Com azul, ganhamos Vapor Snag, Steel Sabotage,
Diregraf Captain e Phantasmal Image, tudo isso sem precisar usar terrenos que
não adicionam manas pretas. Por isso, em minha opinião, por enquanto o vermelho
está fora.
Conclusão
Os deck de zumbis propriamente dito é o UB. Os
outros decks são mono black e usam os zumbis porque eles são extremamente bons
sozinhos, sendo uma base de criaturas boa com uma curva OK. Mesmo no UB,
Skirsdrag High Priest rouba a cena uma vez ou outra fazendo demônios voadores
5/5.
Lembrando: no bloco de ISD existe um subtema
tribal. Os zumbis nesses decks são um subtema – é um deck com componente
tribal, mas não chega a ser como um deck tribal de goblins, elfos, tritões ou
como os vampiros do T2 passado. Assim sendo, quando estiver montando seu deck
de zumbis, não se preocupe se o deck aos poucos for deixando de ser tribal.
Acontece no standard e o deck funciona mesmo assim.
A mensagem da semana: em quase todo top 8 de
standard aparece um deck não delver, não wolf run (ex.: Birthing Pod no pro
tour DKA). Se você odeia jogar de Delver e odeia jogar de Wolf Run, ainda há esperança...
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
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